sábado, 28 de abril de 2012

ONU cria rede social para discutir temas da Rio+20.

Plataforma digital funcionará como fórum e poderá reunir 400.000 pessoas ao redor do mundo. Melhores recomendações serão levadas para a conferência.

 

A Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o governo brasileiro, vai lançar na próxima segunda-feira (16) uma espécie de rede social para discutir desenvolvimento sustentável. As melhores propostas serão levadas à Rio+20, conferência da ONU que ocorre em junho, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo negociador chefe do governo brasileiro na Rio+20, o embaixador André Correa do Lago, em encontro com jornalistas em São Paulo.

A plataforma eletrônica reunirá, inicialmente, 27 universidades (nove brasileiras, nove em países desenvolvidos e nove em países em desenvolvimento), com capacidade para 400.000 pessoas. A nova plataforma, chamada Rio +20 Dialogues (Diálogos da Rio +20), é uma estratégia da ONU para chamar a atenção para dez temas principais do desenvolvimento sustentável, como oceanos, energia, água e nutrição. Quem quiser participar, deve pedir um convite na página inicial do serviço.  

De acordo com Corrêa do Lago, o fórum eletrônico vai eleger três recomendações para cada um dos temas a partir de maio. "As recomendações mais votadas serão a base para a discussão entre representantes da sociedade durante a Rio +20", diz. Em seguida, as questões serão encaminhadas para os chefes de estado, nos três dias finais da conferência.

A nova rede está disponível em inglês e deve ser traduzida, até o dia 16, para espanhol, francês e português. "Tudo o que for discutido dentro do fórum será traduzido para 40 línguas", explica o embaixador brasileiro."Estamos tentando usar a tecnologia para fazer com que a discussão sobre a Rio +20 chegue aos lugares mais distantes do planeta", diz Corrêa do Lago. "E esperamos que o exercício tenha continuidade após a conferência".
Brasil recebe 40 diplomatas - Correa do Lago também informou hoje que o governo brasileiro vai receber nas próximas quinta e sexta-feira (12 e 13), no Rio de Janeiro, 40 diplomatas de países que participarão da Rio +20. O encontro ocorrerá a portas fechadas no Palácio do Itamaraty, na capital fluminense. De acordo com o embaixador, o Brasil quer intensificar sua atuação como país anfitrião da Rio+20. "Queremos entender os principais impasses nas negociações que antecedem a conferência."

Revista Veja do dia:10/04/2012
Elisangela Ferreira / R00011

Consumo diário tem o poder de definir os rumos do planeta.

Líderes globais, pesquisadores e economistas tentam conciliar a expansão da classe média à necessidade de estabelecer padrões de consumo menos agressivos ao meio ambiente.

 De alimentos a computadores, de maquiagem a automóveis, os produtos que a humanidade consome vêm moldando o planeta. A economia que move o mundo também pode destruí-lo. Para ambientalistas, economistas, cientistas e líderes globais, essa é uma equação complexa sobre a mesa, agravada pela expansão das novas classes médias: como convencer um imenso contingente de novos compradores a abrir mão do conforto, ou pensar antes de consumir, em um cenário de renda reforçada e acesso mais fácil ao crédito?

A forma como o mundo consome e vai consumir nos próximos anos é um dos embates às vésperas da Rio+20. No momento, duas correntes se opõem. Brasil e países emergentes defendem a busca por soluções que não reduzam a inclusão social, que não privem a classe ascendente de bens de que, até o momento, as nações desenvolvidas puderam desfrutar. Na União Europeia, domina a corrente que recomenda duramente a restrição ao uso de recursos naturais, de forma a reduzir o consumo.

Independentemente do grau de envolvimento com a discussão, cada indivíduo economicamente ativo pode interferir decisivamente nos rumos do planeta através de sua forma de decidir. As opções vão desde a escolha de aparelhos que gastam menos energia – nesse caso, também uma opção econômica – à preferência por itens de marcas que respeitem o meio ambiente. O conceito é fácil de entender. O difícil é levar o consumidor a decidir não apenas em função do preço. 

 O relatório O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente ao Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a RSE (responsabilidade social empresarial), feito desde 2000, acompanha a evolução do padrão de consumo brasileiro. A última edição, de 2010, traz a seguinte conclusão: “Nesse contexto de festa do consumo, em especial incorporando segmentos historicamente excluídos ou com limitado acesso ao mercado, é difícil imaginar que os novos consumidores assumam comportamentos conscientes, assim como que maiores parcelas dos antigos consumidores o façam”. 

Matéria da Revista  Veja do dia:22/04/2012.

Elisangela Ferreira - R00011

 

Rio +20: Mais de 135 autoridades confirmam presença na Conferência


O presidente Barack Obama já revelou que não poderá vir devido aos compromissos de campanha

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que a Rio+20 contará com a presença de mais de 135 chefes de Estado. Segundo a ONU, o texto-base da conferência identificou 26 áreas estratégicas de ação, incluindo água, energia, alimentos, geração de empregos, cidades, produções sustentáveis, erradicação da pobreza, turismo, transporte, mudanças climáticas, entre outras.

 O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, já adiantou à presidente Dilma Rousseff, que não poderá comparecer a Rio+20 devido aos compromissos de sua campanha eleitoral.

As negociações sobre o documento oficial que será debatido na Rio+20 foram retomadas ontem (23) em Nova York. As primeiras versões do Rascunho Zero, foram muito criticadas por ambientalistas, que chamam o texto de “pouco ambicioso”. Para o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, é preciso fazer com que a conferência tenha resultados reais. “Estou muito otimista de que as negociações e a Rio+20 serão um sucesso” disse.

O Rascunho Zero, que contém 19 páginas, foi elaborado em janeiro partindo de seis mil páginas de sugestões de governos, ONGs, empresas, universidades etc. em março, aconteceu uma nova negociação, onde o documento sofreu alteração passando a ter mais de 200 páginas. De acordo com as últimas informações, o documento final da Rio+20 será finalizado no Rio de Janeiro, entre os dias13 e 14 de junho. A conferência acontecerá no Rio Centro, entre os dias 20 e 22 de junho.
Eduardo Paes pretende decretar feriado durante a Rio+20
O prefeito Eduardo Paes encaminhará à Câmara dos Vereadores o pedido para que seja decretado feriado e ponto facultativo no município durante a realização da Rio +20. Segundo o prefeito, este é um pedido da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que tem por objetivo reduzir os transtornos no trânsito para a população.

"Inevitavelmente, transtornos acontecerão aos bloqueios no trânsito para deslocamento de autoridades", disse Paes.


Em reunião, o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, juntamente com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, da Casa Civil Gleisi Hoffmann e o chefe da Comissão Nacional da Rio +20, Luiz Figueiredo, discutiram sobre diversas ações como a segurança que envolvem o evento. Sendo uma das questões primordiais das forças armadas brasileiras junto com as polícias Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro.






FONTE: http://www.euleionn.com.br/noticias/energia-alternativa/rio-20-mais-de-135-autoridades-confirmam-presenca-na-conferencia

ALUNA: Cristina Alonso / R00016

Prefeito quer feriado escolar para Rio+20

RIO - O prefeito Eduardo Paes vai encaminhar à Câmara dos Vereadores um projeto de lei determinando que seja feriado escolar na cidade durante a Rio + 20 (conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável), nos dias 20, 21 e 22 de junho. Paes confirmou que assinou decreto estabelecendo ponto facultativo durante o evento nas repartições federais, estaduais e municipais, conforme antecipou ontem a Coluna de Ancelmo Gois. Com o decreto, as escolas públicas não terão aulas no período. O objetivo da mensagem enviada pelo prefeito ao Legislativo é estender a medida a toda a rede de ensino, como escolas e faculdades privadas.
Durante o Pan, menos 1,7 milhão de pessoas nas ruas
A expectativa da medida, que atende a um pedido da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é evitar maiores transtornos no trânsito com a adoção do ponto facultativo. Como a frota do Rio é grande, com cerca de 2,5 milhões de veículos, há uma preocupação de se facilitar o deslocamento de comboios de autoridades e delegações durante o evento. Durante a Rio + 20, a cidade receberá chefes de Estado que vão participar da reunião de cúpula, que contará com a presença de delegações de 193 países e cerca de 50 mil participantes.
O congestionamento também foi uma preocupação durante a organização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007. Para driblar o problema, o então prefeito César Maia programou os jogos para a segunda quinzena de julho, quando escolas e faculdades estavam fechadas. A decisão facilitou os deslocamentos, retirando da circulação nas ruas cerca de 1,7 milhão de pessoas.





FONTE: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/prefeito-quer-feriado-escolar-para-rio20-4738894#ixzz1tO5V6dOG
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ALUNA:Cristina Alonso / R00016

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Meio & Mensagem lança comitê pela Rio+20

Convocados pelo grupo, anunciantes, agências, veículos e entidades querem tornar objetivos da conferência mais conhecidos pela população.

 Faltam 153 dias para o início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, mas o que será discutido antes, durante e após os três dias de evento ainda não está na pauta da mídia brasileira e muito menos na boca do povo.

 O primeiro desafio é tornar a Rio+20 conhecida pela sociedade civil. O segundo é o que será feito no evento em si, porque não se trata apenas de três dias, mas sim de uma série de eventos prévios e decorrentes. Um terceiro desafio é repercutir na imprensa os temas que serão discutidos”, afirma José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo Meio & Mensagem.

As discussões chegaram a alguns consensos, dentre eles de que é preciso fazer comunicação publicitária, além de aproximação da imprensa aos temas que serão discutidos no evento. Algumas iniciativas já estão em execução. Uma delas envolve o capítulo do Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), que coordena uma campanha publicitária para divulgar o evento, com criação de Binder, Agência3 e NBS. A ideia é exibir as peças, bem como cases de sustentabilidade já durante o V Congresso de Publicidade, que ocorre entre 28 e 30 de maio.

Será que o a população está mesmo interessada neste evento?

Todos os meios e veículos estão se aproveitando disso para se promoverem ou até mostrarem que estão participando ativamente,porém o que vemos são em grande número leigos que não sabe do que se trata ou se quer ainda ouviu falar.

Postado por: Elisangela Ferreira / R00011

Fonte: Meio & Mensagem.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ética e Responsabilidade nas Empresas e Rio + 20.

A competição no mercado de consumo é fato notório no cenário mundial, fruto do modelo capitalista que prega a maximização de lucros e resultados. Nunca se produziu e se consumiu tanto.
Para atrair os consumidores, as empresas, cada vez mais, procuram agregar valores aos seus produtos e/ou serviços, como forma de criar diferenciais competitivos e alcançar maiores fatias no mercado.
Entre os valores mais comuns podem ser citadas a qualidade, segurança e a comodidade, características que fazem os consumidores identificarem, rapidamente, uma marca específica.
Atualmente, entretanto, muitas empresas estão associando os valores éticos às suas marcas. Não que a ética estivesse ausente no ambiente empresarial, mas é inegável que sempre ocupou uma posição secundária, em razão, sobretudo, do sistema capitalista.

De fato, a defesa dos valores éticos nos ambientes empresariais sugeria, no passado, a falsa idéia de que haveria redução nos lucros, o que a renegou a uma posição meramente coadjuvante.
Certamente, o valor ético que mais vem sendo associado às marcas das empresas, como forma de criar um diferencial competitivo, é o desenvolvimento de programas de responsabilidade social.

Mas afinal, o que é a responsabilidade social?
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social traz o seguinte conceito:
"Responsabilidade social empresarial é uma forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, Governo e meio ambiente) e conseguir incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários".
 De maneira bem simples, pode-se dizer que "empresa socialmente responsável" é aquela que tem os interesses da comunidade incorporados em seus negócios.

 “É esperada a participação de uma parcela importante de líderes empresariais e governamentais na Conferência Ethos, o que pode favorecer um alinhamento das demandas e idéias da sociedade brasileira para a Rio+20. O Ethos tem o potencial de contribuir para a priorização das decisões que serão tomadas naquele evento”, diz Antônio Farinha, da Roland Berger.

A responsabilidade social, por sua vez, está direcionada para os negócios da empresa, que, culturalmente, desenvolve seus planejamentos e traça seus objetivos buscando atender aos interesses dos acionistas, clientes, fornecedores, funcionários, ou seja, todos aqueles que se relacionam, direta ou indiretamente, com os negócios da organização.

Com efeito, os programas de responsabilidade social geram valor à marca da empresa, de maneira que os consumidores dispõem-se a pagar um pouco mais pelo produto e receber, em troca, o valor agregado.
Pode-se ressaltar, ainda, que empresas socialmente responsáveis possuem uma longevidade maior no mercado, além de conseguirem, com maior facilidade, recrutar e manter talentos.
É importante ressaltar que, para que haja um retorno sólido dos investimentos, a realização de programas de responsabilidade social deve ser uma prática inserida na cultura da organização, com a inserção dos valores éticos na missão da empresa. É também essencial que tais valores sejam devidamente transmitidos aos funcionários para que a cultura seja difundida e a organização sofra um processo de valorização e admiração internas.

Elisangela Ferreira / R00011
Fonte: Rh.com.br e Instituto Ethos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

RIO+20=SUSTENTABILIDADE




Em junho de 2012, o Brasil sediará uma das maiores conferências mundiais, que tem por objetivo desnaturalizar os olhos do mundo para focarmos em um futuro mais sustentável.
A ONU promoverá a discussão com intuito de transformar o planeta em um lugar melhor para viver, incluindo as futuras gerações, fortalecendo  assim novos hábitos sustentáveis.
Mas não podemos deixar de mencionar o quanto é fundamental incluir a sustentabilidade nos meios corporativos concentrando projetos para o público interno das empresas.
Trazer para as organizações algumas pautas que serão discutidas durante o evento,poderá beneficiar e orientar os colaboradores mudando talvez o padrão de consumo e trazendo um desenvolvimento sustentável corporativo.
O RH poderá atuar buscando melhorar as condições de trabalho, propondo alternativas e capacitar os colaboradores , de forma que compartilhem com outras pessoas para que possam fazer o mesmo.
O profissional de RH deve buscar para organização noções de responsabilidade social empresarial para que as empresas tragam benefícios para sociedade,propiciando a realização profissional,promovendo benefícios para os parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para os investidores.


Postado por Janete de Souza

Fonte:planetasustentavel.abril.com/br
www.ethos.org.br


Grupo:14


Integrantes:Claudenice Galdino Rodrigues A00066
                 Cristina Lúcia dos Santos Alonso R00016
                 Elisangela Ferreira da Silva R00011
                 Elisangela Gomes de Sousa Dantas R00020
                 Grace Kelly dos Santos Correa R00004
                 Janete de Souza R00001


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Propostas para a Conferência Rio + 20: temas para aprofundamento do diálogo social”

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social (CDES), em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, promove nesta terça-feira (22/11) o Seminário “Propostas para a Conferência Rio + 20: temas para aprofundamento do diálogo social”. No evento, serão discutidas as contribuições dos poderes da República e da sociedade civil brasileira para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20). Além disso, serão definidos e debatidos temas relevantes a serem aprofundados pela Articulação do Acordo sobre Desenvolvimento Sustentável no período que antecede à Conferência (dezembro de 2011 a maio de 2012).
A abertura do evento contará com a participação dos ministros Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos), secretário executivo do CDES; e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral); além de Luiz Pinguelli Rosa, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas da Presidência da República; e do conselheiro do CDES Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Acordo sobre o Desenvolvimento Sustentável.
No Painel 1, as perspectivas dos poderes da República serão apresentadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin (Judiciário); pelo senador Cristovam Buarque, presidente da Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio +20 e do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas do Senado Federal (Legislativo); e pelo embaixador do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo (Executivo).
O Painel 2, que abordará a visão da sociedade civil, terá a participação de representantes das seguintes entidades, signatárias do Acordo sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20 e integrantes da Comissão Nacional que organiza a Rio +20: Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social; Confederação Nacional da Indústria (CNI); Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20; Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS); Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); e Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Histórico – O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social começou a debater o tema desenvolvimento sustentável em 2010, quando participou de uma reunião com o Ministério das Relações Exteriores, para tratar da participação brasileira na Conferência Rio+20. Após uma série de reuniões nacionais e de cooperação internacional com outros conselhos e instituições similares, o processo de debate sobre desenvolvimento sustentável articulado pelo Conselho com várias instituições da sociedade civil resultou em um documento intitulado Acordo sobre o Desenvolvimento Sustentável. Esse Acordo foi assinado pelo CDES e por outras 72 instituições da sociedade civil no intuito de estabelecer posicionamento comum que possa não só auxiliar o governo brasileiro para Conferência, mas cooperar com o estabelecimento de compromisso político com o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
Aluna: Elisangela Ferreira / R00011
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Claudenice A00066: RIO + 20

"As comunidades pacificadas da Cidade de Deus, do Complexo do Alemão, do Vidigal, do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, do Chapéu-Mangueira/Babilônia e da Rocinha foram convidadas pelo Governo do Estado para participar da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho. Os representantes dessas comunidades apresentarão os projetos de desenvolvimento sustentável, educacional e social, praticados em suas regiões. A ideia é que toda a população carioca se envolva com os temas tratados na conferência."

Reportagem retirada do jornal: RJsports (distribuição gratuita METRÔRIO); Coluna "Torcendo pelo Rio"; p.10; Rio de janeiro, 4 de abril de 2012.


Claudenice A00066: Com gestos simples e cada um fazendo sua parte, deixaremos um mundo melhor para nossos filhos, netos, etc...




terça-feira, 3 de abril de 2012

Autoridade autogestionada com as favelas para as cúpulas dos povos Rio + 20.

Objetivo


O objetivo da atividade proposta é mostrar a sociedade, através dos vídeos, práticas sustentáveis nas favelas cariocas e a necessidade dos serviços públicos nas mesmas, gerando um processo de conscientização de que a favela tem valores positivos e faz parte da cidade.

 Justificativa

As favelas cariocas são consequência da própria história do Brasil, desde do século XIX até os dias de hoje. Fatos fundamentais marcam o seu surgimento e crescimento: no séc XIX a decadência da produção cafeeira no Vale do Paraíba, a abolição da escravidão e o início do desenvolvimento do processo industrial; em 1940 o processo de industrialização da era Vargas que atraiu centenas de migrantes para a capital; e na década de 1970 o crescimento econômico durante a o Regime Militar, que provocou um processo de êxodo rural de trabalhadores dos estados mais pobres do Brasil em direção a regiões mais ricas. Em nenhum destes momentos houve uma tentativa politica, como houve em fases semelhantes da história norte-americana e europeia, para atender a demanda por moradia ou terra da população, e por isso no Brasil se estabeleceram em favelas.

O Rio de Janeiro é a cidade com o maior número de pessoas morando em favelas, com 1.393.314 habitantes (22% da população total), há cada 100 mil cariocas, 22.160 estão em favelas. O que demonstra que as políticas públicas habitacionais implementadas em todo este período estão muito longe de atender as reais necessidades da população carioca.

Dado a este número podemos deduzir que os “favelados” são em sua grande maioria os trabalhadores que prestam inúmeros serviços essenciais para a edificação, o funcionamento e a vida da Cidade do Rio. Neste sentido, não é aceitável que 22% da população carioca continue vivendo sob o estigma de “favelado”, esta percepção dos moradores das favelas alimenta uma mentalidade anti democrática, limitada e limitante que não considera todos os habitantes da cidade cidadãos plenos. A cidade partida favela/asfalto cria a naturalização de que existem duas cidades, mas a cidade é uma só.

Atividade: Lançamento dos Vídeos “Favela Como Modelo Sustentável” e “Favela Faz Parte” seguido de debate com lideranças de diversas favelas do Rio de Janeiro.


 A proposta da ONG ComCat para a Rio+20 é lançar dois vídeos que serão realizados em conjunto às lideranças das favelas do Rio, a partir de dois temas: favela e sustentabilidade, e a inclusão das favelas no tecido urbano da Cidade do Rio de Janeiro.



1- O tema da sustentabilidade será abordado no vídeo “Favela Como Modelo Sustentável”, onde será mostrado o que a sociedade como um todo poderia aprender com as favelas em termos de viver de forma sustentável.

 De um modo geral, encontramos nas favelas algumas boas práticas em termos de sustentabilidade surgidas de forma orgânica, devido as necessidades dos moradores. São elas: a busca de moradia perto do trabalho, razão pela qual várias favelas surgiram; as ruas são para pedestres e não para carros, a população usa mais bicicletas e transportes coletivos; as populações das favelas demonstram um o senso de coletividade e de solidariedade mais desenvolvido do que entre os moradores das classes médias e altas, vale lembrar que em tempos de mudanças climáticas a solidariedade e fundamental; e por fim a utilização do comércio local.


2. O tema da inclusão das favelas no tecido urbano da Cidade do Rio de Janeiro será abordado no vídeo “Favela Faz Parte”, neste vídeo será posto em questão a falta dos serviços públicos referentes a infra estrutura e ao meio ambiente nas favelas, serviços esses que estão presentes em outras partes da cidade. Sendo eles: serviço de esgoto, coleta de lixo, arborização e áreas de lazer.


 Os vídeos serão roteirizados e produzidos pela equipe da ComCat em conjunto com as lideranças comunitárias envolvidas. Já estamos preparando uma chamada para as lideranças das comunidades da nossa rede que queiram participar.
 


Regiões
Vínculos Comunidades catalisadoras

Elisangela Ferreira / R00011.

A caminho da Rio + 20.

A próxima Cúpula da Terra Rio+20 – oficialmente designada como Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – acontecerá de 20 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, Brasil. Tal encontro é uma nova tentativa das Nações Unidas, neste início do milênio, para progredir em relação ao compromisso dos Estados e da comunidade mundial com as grandes mudanças deste século XXI. Acontece vinte anos depois da primeira cúpula histórica de Rio de Janeiro, em 1992, e dez anos depois do encontro de Johanesburgo, em 2002.

 O chamado das Nações Unidas é ambicioso. Propõe aos Estados, a sociedade civil e aos cidadãos, estabelecer “os alicerces de um mundo de prosperidade, paz e sustentabilidade”, apontando três temas centrais: 1. Reforçar os compromissos políticos em favor do desenvolvimento sustentável; 2. Expor um resumo dos avanços e dificuldades associados à sua implementação; 3. Analisar as respostas aos novos desafios emergentes das sociedades. Duas questões, estreitamente ligadas, colocam-se no alvo da cúpula: 1. uma economia verde em prol da sustentabilidade e da erradicação da pobreza; 2. a criação de um marco institucional para o desenvolvimento sustentável.

R io+20 é uma nova etapa no itinerário de uma comunidade mundial emergente. É fundamental não enxergar a Cúpula, como aconteceu em Copenhague, como um momento decisivo para a humanidade, como um tudo ou nada onde o destino do planeta está em jogo em uns dias apenas. De fato, os processos de negociação internacional estão estagnados há mais de dez anos, seja em relação às negociações comerciais, com a paralisação do ciclo de Doha, ou as negociações climáticas após o fracasso de Copenhague, ou ainda, perante a incapacidade de reformar profundamente o sistema das Nações Unidas concebido após a segunda guerra mundial. Só o G20 pode parecer hoje um reconhecimento tímido e ambíguo do fato que os países mais ricos se empossaram como diretores do mundo, pela necessidade de um governo mundial multipolar.

 Todavia, Rio+20 deve representar um passo à frente. Não poderá haver gestão eficaz das interdependências, conforme as necessidades, sem uma ampla convergência e um diálogo real entre todos os Povos e cidadãos do planeta, sem abandonos de soberania dos Estados, sem fundamento coletivo dos alicerces de um governo mundial legítimo, democrático e eficaz. Tudo isso supõe, pela frente, a consciência de um destino comum e a formação progressiva de uma comunidade mundial, em processo de aprendizagem de auto-descobrimento e autogestão, firmando as identidades locais e regionais. Esse gigantesco canteiro de obras, de longa duração, só está no início.

Chegou a hora na qual a sociedade civil não pode se limitar a protestos numa cúpula oposta. A mesma precisa traçar uma estratégia de mudança, com perspectivas claras e fortes, organizadas em volta de um reduzido número de grandes mudanças que tenham sido identificadas coletivamente. Nem a soma de centenas de problemas, todos reais mais inconexos, nem a procura de um bode expiatório e de uma causa única, como a « globalização », nova transfiguração do « capitalismo », atendem essa necessidade estratégica.

Idealmente, a cúpula de Rio+20 pode gerar uma visão multicultural das bases éticas e políticas capazes de transformar a arquitetura da liderança mundial. É imperativo que as partes que participam no processo representem as diversas sociedades, que a maioria não fique mais uma vez na posição de espectador impotente. Por isso, Rio+20 deve ser preparado com antecipação. É importante, em primeiro lugar, entender bem a natureza dos desafios, como a cúpula se desenvolverá, e antecipar bem o que acontecerá depois.


Referência: Portal Rio + 20 Construindo a Cúpula dos Povos Rio + 20.
Aluna: Elisangela Ferreira / R00011.

VII Fórum brasileiro de educação ambiental













28 Dezembro 2011

O Fórum Brasileiro de Educação Ambiental é o mais importante evento da Educação Ambiental no país. A sua sétima edição acontece em Salvador, Bahia, entre os dias 28 e 31 de março de 2012 com o tema Educação Ambiental: Rumo a Rio+20 e às Sociedades Sustentáveis.

A principal base do VII FÓRUM Brasileiro de Educação Ambiental é a reunião dos educadores ambientais que compõem a Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) e seu fortalecimento.

O Fórum incentiva e difunde a cultura de organização em padrão rede, proporcionando experiências e conhecimentos que fortaleçam sua compreensão e prática. Ao mesmo tempo em que apresenta o campo da Educação Ambiental para novos militantes e educadores, incentiva a reflexão crítica para aqueles que nele atuam a partir da sociedade civil, do mercado e do Estado.

O Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é o documento de princípios da REBEA e inspira a ação dos educadores ambientais articulados em rede. Avaliar sua inserção na educação ambiental brasileira é um dos objetivos centrais do VII Fórum, assim como contribuir para avaliação e fortalecimento da Política Nacional de Educação Ambiental.

Os temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO+20 – economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a governança global internacional para o desenvolvimento sustentável – serão exaustivamente debatidos no dia 30 de março.

As apresentações de pesquisas e de experiências em Educação Ambiental, junto com as vivências criam oportunidades de diálogos e de expressão da diversidade.

A ampla programação construída nas dimensões “ambiental, social, cultural, econômica e visão de mundo”, como formato de mesas redondas, fóruns, rodas de conversa, openspace, café social, minicursos, painéis, oficinas, jornadas temáticas, encontros paralelos, trilha da vida, atividades culturais, vídeos no Ecocine, poesias, artes, danças e com a produção de documentos que serão referência para atuação no campo socioambiental.

Com esta ampla abordagem, contemplando diversos segmentos da sociedade brasileira, o Fórum oferece espaço de grande visibilidade e disseminação da imagem institucional dos participantes, provocando impactos positivos e concretos.

Matriz Conceitual

O tema central é Educação Ambiental: Rumo às Sociedades Sustentáveis. A concepção pedagógica do evento integra a abordagem dos oito níveis de sustentabilidade, os três eixos definidos para o evento – Rio+20, Tratado de Educação para Sociedades Sustentáveis, Educadores ambientais em rede – e os objetivos permanentes do Fórum.

Os oito níveis de sustentabilidade: uma visão integradora das sociedades humanas

Os oito níveis de sustentabilidade compõem um conjunto de conceitos desenvolvidos a partir das experiências das Ecovilas, sistema de vida comunitário implantado em Findhorn, na Escócia, em 1962 e adotado por cerca de 15 mil localidades rurais no mundo.

Os eixos temáticos

Os três eixos do VII Fórum foram definidos na sessão final do VI Fórum no Rio de Janeiro. Na concepção do evento eles foram desenvolvidos para responder as seguintes perguntas:

·         1) Educadores ambientais em rede: COMO PODEMOS FORTALECER O PROTAGONISMO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM REDE, DIANTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE?

·         2) RIO + 20: COMO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL PODE CONTRIBUIR PARA OS EIXOS DA RIO + 20: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a governança global internacional para o desenvolvimento sustentável.

·         3) Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global: COMO O TRATADO ESTÁ PRESENTE ATUALMENTE NA AÇÃO DO EDUCADOR AMBIENTAL BRASILEIRO?

Educadores ambientais em rede é um eixo permanente dos eventos e está relacionada aos objetivos da REBEA de divulgar e fortalecer o protagonismo em rede dos educadores ambientais. Está desenvolvido na programação do evento na concepção metodológica das atividades: openspace, café social, rodas de conversa, design participativo do projeto do evento, comunicação colaborativa, ambientação do espaço e disseminação viral.

O Encontro da REBEA, no dia 28 de março, será organizado com a técnica de café social que favorece conversações horizontalizadas e seus temas serão levantados de forma colaborativa por meio da ferramenta Opine no VII Fórum, A própria cobertura e divulgação do evento conciliam formas tradicionais da produção jornalística e da assessoria de imprensa com a produção colaborativa amadora no site www.midiasocialrebea.org.br e a disseminação viral na mídia social (Facebook, Twiter, Orkut entre outros canais).

A ambientação do espaço do evento e a estrutura da programação estão direcionadas a favorecer os espaços de convivência e compartilhamento, fortalecendo desta forma as conexões entre os educadores ambientais.

O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é o documento de princípios da REBEA e inspira a ação dos educadores ambientais articulados em rede. Está presente no evento como tema focal do dia 29 de março, quando acontecerá a Jornada do Tratado de Educação Ambiental. A sessão de painéis do evento terá como foco o Tratado e as pesquisas e projetos apresentados deverão responder a seguinte pergunta: Como os princípios do Tratado estão presentes no projeto ou pesquisa que desenvolvo?

A RIO + 20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável tem como temas: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a governança global internacional para o desenvolvimento sustentável. No VII Fórum o tema será desenvolvido no dia 30 de março. A programação está sendo elaborada em parceria com o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio + 20 e deverá abranger a apresentação da Conferência, seus dois eixos e as contribuições de alguns do eventos preparatórios. Durante a noite, haverá a apresentação de temas relacionados aos eixos da Conferência e o levantamento das contribuições da Educação Ambiental Brasileira para os mesmos.


27/03/2012 às 23:20
Cristina Alonso
Recursos Humanos