Consumo diário tem o poder de definir os rumos do planeta.
Líderes globais, pesquisadores e economistas tentam
conciliar a expansão da classe média à necessidade de estabelecer
padrões de consumo menos agressivos ao meio ambiente.
De alimentos a computadores, de maquiagem a automóveis, os produtos que a
humanidade consome vêm moldando o planeta. A economia que move o mundo
também pode destruí-lo. Para ambientalistas, economistas, cientistas e
líderes globais, essa é uma equação complexa sobre a mesa, agravada pela
expansão das novas classes médias: como convencer um imenso contingente
de novos compradores a abrir mão do conforto, ou pensar antes de
consumir, em um cenário de renda reforçada e acesso mais fácil ao
crédito?
A forma como o mundo consome e vai consumir nos próximos anos é um dos embates às vésperas da Rio+20.
No momento, duas correntes se opõem. Brasil e países emergentes
defendem a busca por soluções que não reduzam a inclusão social, que não
privem a classe ascendente de bens de que, até o momento, as nações
desenvolvidas puderam desfrutar. Na União Europeia, domina a corrente
que recomenda duramente a restrição ao uso de recursos naturais, de
forma a reduzir o consumo.
Independentemente do grau de envolvimento com a discussão, cada
indivíduo economicamente ativo pode interferir decisivamente nos rumos
do planeta através de sua forma de decidir. As opções vão desde a
escolha de aparelhos que gastam menos energia – nesse caso, também uma
opção econômica – à preferência por itens de marcas que respeitem o meio
ambiente. O conceito é fácil de entender. O difícil é levar o
consumidor a decidir não apenas em função do preço.
O relatório O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade:
Atitudes e Comportamentos frente ao Consumo Consciente, Percepções e
Expectativas sobre a RSE (responsabilidade social
empresarial), feito desde 2000, acompanha a evolução do padrão de
consumo brasileiro. A última edição, de 2010, traz a seguinte conclusão:
“Nesse contexto de festa do consumo, em especial incorporando segmentos
historicamente excluídos ou com limitado acesso ao mercado, é difícil
imaginar que os novos consumidores assumam comportamentos conscientes,
assim como que maiores parcelas dos antigos consumidores o façam”.
Matéria da Revista Veja do dia:22/04/2012.
Elisangela Ferreira - R00011
O acesso a informação é tudo!
ResponderExcluirO população só poderá ter consciência para tomar descisões corretas a partir do momento que tiver acesso a informação/estudo. Assim poderá optar por consumo economicamente saudável para o planeta e para o bolso.
Enquanto houver o descaso com a educação, saúde e segurança, estaremos nadando contra a maré.
Cristina Alonso / R00016
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirConscientizar o ser humano para uma nova linha de entendimento,será talvez uma das grandes proezas que a Rio+20 terá em mãos.A partir do momento que toda população se opor a certos produtos usados através de recursos naturais,poderemos nos definir como pessoas bem informadas.Uma das formas para alcançar-mos esse conhecimento será através da educação,estimulando a crianças,desde começo da idade escolar a possuir noção de sustentabilidade e promover assim a conscientização e respeito ao meio ambiente.Afinal de contas,eles serão o futuro da humanidade.
ResponderExcluirJanete de Souza/R00001