sábado, 30 de junho de 2012

Rio+20 web
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Atitudes sustentáveis será uma das metas primordiais após a finalização da rio+20 e devemos trazer essa proposta ao nosso dia a dia  e nas empresas a qual estamos vinculados como:adoção de práticas internas nas organizações para melhorar o aproveitamento de recursos que utiliza diariamente,preservar nossos rios para que não sejam depósitos de restos de lixos e dejetos industriais,práticas de sustentabilidade em nossos lares como uso de lâmpadas que consomem menos energia,diminuir o tempo do banho,não permitir torneiras abertas sem utilização da água e tantas outras práticas para um ambiente sustentável.Talvez não percebamos agora  a grande importância destas atitudes através destes pequenos atos,mas futuramente iremos perceber que estamos auxiliando para a sobrevivência do nosso planeta.

Postado por Janete de Souza R00001

terça-feira, 26 de junho de 2012

http/www.youtube.com



A rio+20 possibilitou uma consciência maior sobre o nosso planeta,criando em toda população formas  de tornar o mundo melhor para as futuras gerações.Cabe primeiramente a todos nós promovermos a sustentabilidade dentro de nossos lares,nas ruas,nas empresas,uma pequena ação que seja,fará uma grande diferença.Esperamos sinceramente,que em 2032 o mundo tenha dado um grande avanço no desenvolvimento sustentável.


Postado por Janete de Souza R00001

quarta-feira, 6 de junho de 2012

RIO+20 AUMENTARÁ CONCIÊNCIA DA POPULAÇÃO SOBRE SUSTENTABILIDADE

O grau de consciência do consumidor sobre a sustentabilidade dará um salto com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Esta é a aposta da presidente-executiva do Conselho Empresarial Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, que ainda garante que as empresas naturalmente terão que se adaptar às novas tendências do mercado, exigindo produtos mais sustentáveis. — Não tenho dúvida de que a consciência já está aumentando, mas que, principalmente, vai dar um salto na Rio+20. Não só nos dez dias de conferência, mas no que ela vai gerar e já está gerando de discussão. O tema já está mais forte na pauta das revistas, dos jornais, na interação da população — disse. Marina participou, nesta quarta-feira, do lançamento do Guia Rio+20, uma publicação com informações básicas sobre esta e outras conferências da ONU. Três mil exemplares foram impressos e eles serão distribuídos durante os eventos de junho. Mas o público também pode fazer download do documento no site do CEBDS. Custo de produto não é irreal Durante o lançamento, Marina Grossi cobrou maior participação do setor privado em conferências, como a Rio+20, e criticou o elevado valor de produtos sustentáveis, a exemplo dos orgânicos. Ela afirma que o custo desses produtos são definidos de maneira equivocada. — O custo de um produto não está hoje computando o impacto ambiental e social que tem. Quando se fala em desenvolvimento sustentável, se tem que computar este preço. Hoje os produtos que não tem esta preocupação são mais baratos porque justamente o preço é irreal — afirmou. Presidente do conselho curador da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), Israel Klabin, que também participou do lançamento do guia, defendeu o aumento de políticas públicas para incentivar a sustentabilidade em empresas. — Espero que empresas não sustentáveis percam competitividade. Mas isso também depende da implementação de políticas pelo poder público, na forma tributária, no monitoramento, na taxação do poluidor — afirmou. Comparando as conferências Rio 92 e Rio+20, Klabin disse que a primeira trata de efeitos da destruição do meio ambiente, enquanto que a segunda, de causas desta: — Em 1992, o problema da mudança climática era vigente, assim como a dificuldade de conservação das águas e das florestas. Eles foram tratados sem se preocupar com suas causas, só com seus efeitos para o ambiente e para o homem. Hoje, durante a Rio+20, a plataforma básica é das causas, ou seja, é a discussão do modelo econômico e a importância da inclusão social. E isto é um avanço importante — defendeu. Buscarmos esta consciência e introduzirmos em todas as esferas da sociedade,principalmente nas grandes organizações,promoverá um fortalecimento em todos os setores da área empresarial.Este evento trará para as organizações brasileiras a importância de discutir soluções práticas para um desenvolvimento sustentável,para futuramente construirmos uma economia verde. http://extra.globo.com Postado por Janete de Souza /R00001

terça-feira, 5 de junho de 2012

TURISMO CONSCIENTE

Os 5,5 milhões de turistas que visitam anualmente o Brasil provocam impactos ambientais equivalentes a quase o dobro da população de Brasília. Na Copa do Mundo de 2014, a previsão do Ministério do Turismo é que esse número pule para 7,2 milhões. Na Olimpíada de 2016, serão 380 mil estrangeiros a mais. A pressão dessa população flutuante sobre os serviços e recursos naturais levou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) a iniciar, na Semana do Meio Ambiente e na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), campanha mundial para que os estrangeiros busquem opções de consumo de baixo impacto ambiental nos países onde aportarem. A Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Ministro do Turismo, Gastão Dias Vieira, e o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, lançam a campanha neste sábado (02/06), no Cristo Redentor, um dos principais cartões postais e pontos turísticos mais visitados do País. O material em português estará acessível pelo site www.passaporteverde.gov.br. O objetivo é mostrar ao turista de que forma suas escolhas durante uma viajem podem contribuir para a conservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida das pessoas. A charmosa Paraty, cidade histórica do Rio de Janeiro, foi escolhida para sediar o projeto piloto da campanha. O município vai implementar várias iniciativas para promover a melhoria da sustentabilidade socioambiental, a começar pela gastronomia local. Os restaurantes serão estimulados a adquirir produtos da agricultura familiar, da pesca artesanal e da produção rural sustentável da localidade. O lema da campanha, que começa no Brasil e deve se espalhar pelo mundo nos próximos anos, é “Passaporte Verde, Turismo Sustentável por um Planeta Vivo“. A partir da Rio+20, todo turista que desembarcar nos aeroportos brasileiros receberá orientações sobre padrões de consumo sustentáveis. A proposta é oferecer ao turista uma nova maneira de interagir com a natureza, com tradições e valores socioculturais singulares e diversos. Promover a conscientização global será um dos primeiros passos impostos na RIO+20.A população e os turistas precisam estar esclarecidos pelo tema,pois não adiantaria falar de medidas ambientais,se a próprios moradores do planeta não produzissem ações para um mundo melhor e sustentável. Fonte: www.onu.org.br Postado por Janete de Souza

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pactos globais apelam para que as empresas se comprometam com o futuro que queremos

Nova York, 03 de maio de 2012) - O Pacto Global da ONU, em parceria com o Conselho Empresarial Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), anunciou hoje uma chamada mundial para compromissos de ações e parcerias que o progresso avanço ao longo dos seis temas centrais do Rio+20 Fórum de Sustentabilidade Empresarial, a ser realizada em 15-18 junho de 2012 no Rio de Janeiro. A chamada convida empresas para ajudar a resolver os desafios globais destacadas pela Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). Em um endereço de vídeo especial publicado no site da Global Compact, Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon exortou empresas a nível global para reforçar o seu compromisso com a sustentabilidade na liderança até a Rio +20: "Precisamos colocar o nosso mundo de uma forma mais sustentável caminho: economicamente, socialmente e ambientalmente ... Soluções existem, que podem ter impactos profundos. Mas precisamos de muitas empresas mais despertem para essa agenda. " Ao fazer um compromisso com a ação, as empresas podem demonstrar liderança na promoção dos objectivos de desenvolvimento sustentável. As empresas estão convidados a apresentar os seus compromissos através do gateway parceria ONU-business em www.business.un.org / compromissos. O Escritório do Pacto Global e do WBCSD irá reconhecer e destacar os compromissos das empresas no site business.un.org e em um dispositivo móvel disponível para os cerca de 2.000 participantes do Fórum de Sustentabilidade Empresarial Rio +20. Compromissos será ainda listados no documento final do Fórum e na geral Rio +20 compêndio dos compromissos. Selecione compromissos também serão exibidos em publicações, materiais de mídia, e durante a fala e vídeo oportunidades no Fórum. Para ser considerado para as oportunidades de reconhecimento, os compromissos devem ser apresentadas até 1 de Junho. Para garantir a qualidade eo impacto desses compromissos, cada um deve cumprir os seguintes critérios: • Desenvolver um ou mais objetivo das Nações Unidas / problema; • Incluir calendarizado alvo (s) que pode ser medido pelo sucesso e • Incluir um acordo para divulgar publicamente, numa base anual, os progressos realizados para perceber o compromisso, ao longo de sua duração. Compromissos pode assumir várias formas, incluindo novos projetos ou parcerias, atividades existentes que são ampliados ou acelerou, adicionando parceiros para projetos existentes, ou de renovação de compromissos em curso. Enquanto as empresas podem fazer contribuições significativas de forma independente, a colaboração - se em um arranjo público-privada, com governos locais, organizações da sociedade civil ou das Nações Unidas - é incentivada, pois muitas vezes pode levar a um maior impacto. Compromissos que estão intimamente ligados ao núcleo plano de desenvolvimento de negócios, ou missão de uma empresa também são muitas vezes mais durável, sustentável e susceptíveis de conduzir impacto real e mudança. Exemplos de compromissos incluem o seguinte: • Energia e Clima: Reduzir emissões de operações ou melhorar a eficiência energética dos produtos e serviços • Água e Ecossistemas: Elimine o escoamento de águas residuais na produção ou desenvolver normas de uso da água em parceria com os governos locais • Agricultura & Alimentação: Colaborar através de uma cadeia de suprimentos para construir um sistema de distribuição a preços acessíveis de alimentos para populações carentes ou melhorar a eficiência das operações agrícolas • Desenvolvimento Social: Expandir as relações comerciais com as mulheres empresas públicas, incluindo as pequenas empresas e empreendedores mulheres. • Urbanização e Cidades: Criar uma elevada qualidade, sistema de esgoto de baixo impacto em um mercado em desenvolvimento ou parceria com os governos locais a criar mais confiáveis opções de transporte público • Economia e Finanças de Desenvolvimento Sustentável: Fornecer financiamento para uma empresa inovadora de desenvolvimento ou criar um mercado internacional para o intercâmbio de fundos de desenvolvimento • Saiba mais sobre a chamada para os compromissos. • Faça um compromisso com a ação agora. Fonte:Rio+20 Conferência das Nações Unidas,sobre Desenvolvimento Sustentável. Elisangela Ferreira / R00011

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Delegações já desistem da Rio+20 por alto custo de hotéis brasileiros

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, confirmou nesta terça-feira (8) a posição de deputados do Parlamento Europeu que decidiram cancelar a viagem de uma delegação oficial para a Rio+20 por causa do alto custo da hospedagem no Rio de Janeiro, segundo informações da agência EFE. Ex-ministro do Meio Ambiente e atual coordenador das atividades relacionadas à conferência da ONU no Governo do Rio, Minc disse que a decisão dos deputados europeus é "justificável" e que "não faz sentido o Rio estar mais caro do que capitais europeias, onde a mão de obra é muito mais cara". "Eu concordo e acho que esse gesto dos deputados do Parlamento Europeu deveria servir para fazer com o setor hoteleiro o que a presidente Dilma (Rousseff) fez com o setor bancário em relação aos juros. São outros mecanismos, é claro, mas precisa dar uma sacudida", defendeu o secretário. Minc disse que fez muitas amizades na Europa no período de quase dois anos em que ocupou o cargo de ministro e que já recebeu várias queixas de pessoas "horrorizadas" com os preços cobrados na cidade. Preços abusivos Em março, o Ministério da Justiça anunciou que havia iniciado uma investigação para apurar denúncias de que hotéis do Rio estariam cobrando preços considerados abusivos em reservas para o período da Rio+20, em junho. O economista Sérgio Besserman, que coordena o Grupo de Trabalho da prefeitura para a Rio+20, disse que comentaria a notícia não pelo município, mas como cidadão carioca. "Há um entrave (na questão dos hotéis), mas nem tanto. Se (os deputados) precisavam de um pretexto para fugir da raia na Rio+20, seria preferível arranjar um melhor". A Associação Brasileira de Hotéis (ABIH) do Rio informou, por meio de nota, que "não há informações que confirmem a desistência de uma delegação europeia em participar da Rio+20 em função do preço das diárias dos hotéis". "Até o momento, nada foi informado nesse sentido". De acordo com a entidade, a hotelaria carioca "vem se reunindo regularmente com os ministérios do Turismo e das Relações Exteriores para viabilizar a melhor receptividade a todas as demandas de hospedagem de delegações internacionais e representantes da ONU". O secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, foi procurado mas ele não foi localizado. De acordo com a assessoria de imprensa do secretário, ele havia recebido a notícia da EFE, mas estava em uma reunião e não poderia dar entrevista. Elisangela Ferreira / R00011.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

MAIORIA DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DESCONHECE IMPORTÂNCIA DA RIO+20

O significado e a importância da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio 20, prevista para junho na capital fluminense, são ignorados por 81% das micro e pequenas empresas brasileiras. É o que mostra a pesquisa divulgada hoje pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com a sondagem, pontualmente, as empresas têm práticas sustentáveis, mas essa não é ainda uma característica global. “Ainda não elaboraram isso como uma agenda geral da sua empresa. Esse é o esforço do Sebrae. Mostrar que é possível ter eficiência energética, reciclar os materiais, tratar os resíduos sólidos e inovar por meio de mudanças tecnológicas”, disse hoje (3), no Rio, o presidente da entidade, Luiz Barretto. “O esforço do Sebrae é trazer as pequenas empresas para essa agenda”, completou. Para Barretto, o desafio do Sebrae é trazer o tema da sustentabilidade para a discussão dos pequenos empreendimentos, nos seus três eixos: econômico, social e ambiental. Lembrou que as pequenas empresas constituem 99,1% do total de negócios estabelecidos no país e estão na base da sociedade. Elas representam 25% do Produto Interno Bruto (PIB). O presidente do Sebrae admitiu que não é uma tarefa simples levar o desenvolvimento sustentável para o centro de debate dos micro e pequenos empreendedores, porque isso envolve mudanças comportamentais que terão de ocorrer ao longo dos próximos anos. “Mas quanto antes a gente chegar nesse debate, nessas práticas, mais chances de sobrevivência no mercado a gente terá”, ressaltou. Na avaliação de Barretto, além de representar ganhos para os cidadãos, a sustentabilidade significa também ganhos em termos de eficiência para as companhias, “ganhos de produtividade, de aumentar a competitividade da sua empresa”. Se uma sorveteria, por exemplo, tem eficiência energética em seus refrigeradores e outra não tem, ela não poderá sobreviver no mercado, disse. É a evolução do mercado consumidor que vai impor novos padrões. “E aquelas empresas que demorarem para adotar esses novos padrões, certamente vão ficar para trás”. O presidente do Sebrae enfatizou que não só o cidadão tem de entender que o planeta precisa de atitudes em relação ao tema da sustentabilidade, mas também o mercado. Na opinião de Barretto, as questões de concorrência e de ganhos de eficiência é que vão impor um novo padrão, e “os consumidores e a sociedade vão cada vez mais querer consumir de uma empresa que tem práticas sustentáveis”. O fundamental, sustentou, é que práticas sustentáveis significam aumento de mercado, possibilidade de ampliação de ganhos, aumento dos lucros. “É isso que a gente quer combinar: como ter uma atitude positiva e, ao mesmo tempo, faturar mais”, disse. O Sebrae vai auxiliar os micro e pequenos empresários na busca pela inovação em seus negócios, com o objetivo de maiores ganhos para o setor. A entidade quer funcionar como um elo de ligação com as fontes de financiamento para as mudanças tecnológicas, entre as quais a Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Nós temos que convencê-lo [empresário] que isso é bom para ele, bom para o consumidor e bom para o planeta”, declarou Barretto. Argumentação:O questionamento desta pauta durante o evento da Rio+20,poderá ocasionar debates em todo meio empresarial,na busca por promover ações que venham desnaturalizar a visão destes pequenos empreendedores. De acordo com o levantamento, apesar de 58% deles afirmarem não ter conhecimento sobre o tema, na prática, entre 61% e 80% já realizam algum tipo de ação sustentável, como controle de consumo de energia, água e papel, coleta seletiva e tratamento de resíduos tóxicos, tais como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tintas. “Hoje, sustentabilidade é um diferencial de competitividade em todo o mundo e a contribuição da prática da Responsabilidade Ambiental poderá projetar as micros e pequenas empresas no futuro,propiciado pelas ações e transformações tecnológicas. Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR www.portodegalinhas.com Postado por Janete de Souza R00001

domingo, 6 de maio de 2012

RIO+20 DISCUTIRÁ ECONOMIA VERDE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Entre os dias 4 e 6 de junho de 2012, a cidade do Rio de Janeiro será a sede da Rio+20 – Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável. O evento, promovido pela ONU, reunirá representantes de governos, empresas e organizações do terceiro setor com o objetivo principal de garantir o compromisso político internacional para o desenvolvimento sustentável. Basicamente, a Rio+20 vai tratar de dois temas: a economia verde e o desenvolvimento sustentável, envolvendo um balanço das realizações ocorridas nos vinte anos desde a ECO 92, encontro que também foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1992, e considerado o mais importante evento ambiental mundial até hoje. Além da análise do progresso alcançado nas últimas duas décadas e das lacunas ainda existentes na implementação de acordos internacionais, como dois dos principais documentos originados na ECO 92 - a Agenda 21, constituída por 2,5 mil recomendações para a efetivação do desenvolvimento sustentável e a Convenção Marco sobre Mudança Climática, feita com o objetivo de evitar interferências causadas pela humanidade no sistema climático –, serão debatidos acordos recentes, como os elaborados na COP10 da Biodiversidade e na COP16 sobre mudanças climáticas, convenções realizadas em 2010, nas cidades de Nagoya e Cancún, respectivamente. (Leia mais sobre essas conferências nos links abaixo). A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em declaração ao site do Ministério do Meio Ambiente, afirma que o país tem todas as condições de liderar uma mudança, em nível mundial, para economias mais verdes. De acordo com a ministra, a Rio+20 será uma excelente oportunidade para demonstrar isso. “Apesar de ser uma conferência da ONU, o Brasil, como país-sede, preside o evento e o seu papel será fundamental para o alcance de acordos durante o encontro”, disse Izabella. No tocante ao balanço das realizações ocorridas entre a ECO92 e a Rio+20, a ministra chama a atenção para que a “conferência não se torne uma arena de acusações, ainda que deva discutir abertamente as falhas enfrentadas hoje, em relação ao que foi decidido em 1992”. Um ponto ainda a se definir é o formato do evento, que pode ser uma cúpula, com presença dos chefes de Estado, ou uma conferência, contando com outros representantes. Em caso de uma grande cúpula, é esperada a confecção de um documento politicamente vinculante, como uma carta, resolução ou declaração. ONGs – “A Rio+20 é considerada pelas organizações do terceiro setor como um evento muito importante, pois nele a sociedade civil poderá ter uma presença e atuação muito maior do que a observada nas conferências do clima da ONU em Copenhague, em 2009, e Cancún, em 2010, por exemplo”, diz Ivo Lesbaupin, membro da diretoria da Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais), entidade que integra o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20. Entrevistado pelo Instituto Ressoar, Ivo explicou a importância da presença das organizações do terceiro setor na Rio+20 e o papel dessas instituições nos debates sobre o desenvolvimento sustentável e a economia verde, os dois temas básicos do encontro. A entrevista você confere a seguir. Ressoar - Qual a importância que a Rio + 20 terá para as organizações do terceiro setor? Ivo Lesbaupin - A Rio+20 é considerada pelas ONGs, pelas organizações da sociedade civil em geral, um evento muito importante. Por que? Porque nele a sociedade civil poderá ter uma presença e uma atuação maior. As Conferências da ONU de Copenhague (2009) e Cancún (2010) foram muito frustrantes para os cidadãos de todo o mundo porque evidenciaram que os governos nacionais não estão muito interessados na questão ambiental. A grave situação de aquecimento global que os cientistas denunciaram, com força cada vez maior, nos últimos anos tem sido apreendida por um número crescente de cidadãos. Estes tomam aguda consciência do problema não apenas pela divulgação dos relatórios científicos, mas também e com mais força, pelos eventos extremos que têm ocorrido por toda parte: furacões, terremotos, tsunamis, ciclones, chuvas devastadoras, numa frequência cada vez maior. No entanto, a disposição dos governos parece muito pequena frente a ameaças tão grandes: não há vontade política para mudar o rumo que nos está levando ao desastre. As organizações da sociedade civil esperam poder mostrar ao mundo, durante este evento, que estão conscientes da gravidade da problemática que devemos enfrentar, que existem soluções para evitar que a ameaça se torne pior, que existem caminhos alternativos para as sociedades, para a humanidade poder viver bem, sem destruir as condições naturais das quais depende sua sobrevivência. Ressoar - Quais os principais temas que serão debatidos pelas ONGs e quais objetivos se espera alcançar? Ivo Lesbaupin - O principal tema a ser debatido é o conjunto de causas que tem produzido esta situação ambiental, entre as quais a mais importante é o modelo de desenvolvimento dominante, especialmente no último século. Trata-se de um modelo que tem o crescimento econômico como meta e este crescimento se traduz por uma produção de bens cada vez maior e, portanto, por um consumo cada vez maior. Tal produção exige a utilização crescente de recursos naturais, dos quais uma parte significativa é finita, limitada, não-renovável. Outra parte é constituída por recursos renováveis que, porém, estão sendo utilizados numa velocidade bem maior do que sua capacidade de reposição. É o caso das florestas, de um lado e da água doce, de outro. É preciso buscar outro modelo de desenvolvimento que não destrua os recursos naturais, que não acabe com os elementos que são condição indispensável para a vida humana na Terra. Se a Terra é finita, a produção não pode ser ilimitada, o consumo não pode ser ilimitado. Ressoar - Qual é o papel das ONGs para o alcance de uma economia verde e de um desenvolvimento sustentável? Ivo Lesbaupin - Ambas as expressões, “desenvolvimento sustentável” e “economia verde” são passíveis de discussão. Quando o conceito de “desenvolvimento sustentável” surgiu, há vinte anos, parecia indicar um processo de superação dos problemas ambientais. No entanto, acabou sendo cada vez mais identificado com a manutenção do modelo de desenvolvimento vigente, com a introdução de algumas medidas de precaução, sem, no entanto, mexer no fundamental. O mesmo parece estar ocorrendo com o conceito, ainda impreciso, de “economia verde”. Vai se introduzir uma série de inovações tecnológicas sem, no entanto, mexer no fundamental. Por exemplo, vamos continuar a explorar o petróleo – uma das causas fundamentais do efeito estufa? Não basta fazer mudanças “cosméticas”: para enfrentar a gravidade da questão ambiental, é preciso fazer mudanças muito mais profundas, é preciso ter coragem de tomar decisões neste sentido. Muitas ONGs e organizações da sociedade civil de modo geral pretendem aproveitar o momento,assim como a preparação da rio+20,para mostrar que existem alternativas e que,inclusive,algumas delas já estão sendo experimentadas em pequena escala. ARGUMENTAÇÃO O envolvimento do terceiro setor no rio+20 provavelmente será de grande valia e construtivo, pois acrescentará e firmará o respaldo voluntário, atingindo como conseqüência a divulgação deste ato brasileiro a todas as nações presentes no evento. Haverá também debates com membros da sociedade civil que ocorrerão nos intervalos, entre as negociações e a cúpula com chefes de estado, como informa o embaixador Luís Alberto Figueiredo, secretário executivo do Brasil na cúpula. A atuação das ONGS poderá induzir mudanças e transformações radicais introduzindo a economia verde e o desenvolvimento sustentável no nosso dia a dia e acarretando uma promoção de um lugar melhor para futuras gerações, que poderão progredir, mas sem fazer estragos. Fonte: Globo natureza WWW.ressoar.org.br Postado por Janete de Souza R00001

terça-feira, 1 de maio de 2012

Rio +20 pode ter poucos resultados práticos






De 20 a 22 de junho, acontece no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20). O encontro tem como objetivo construir um compromisso político dos países com o desenvolvimento sustentável, definindo uma agenda para as próximas décadas. O evento, que marca os 20 anos da Rio+92, quando estabeleceu-se pela primeira vez metas – muitas das quais não foram atingidas –, na tentativa de conciliar crescimento econômico e preocupação ambiental.

A conferência aborda a temática apoiando-se no conceito da economia verde, estabelecendo sete questões críticas: emprego, energia, cidades, alimentação, água, oceano e desastres. Em entrevista ao Portal Aprendiz, a jornalista especializada em questões ambientais, hoje diretora de redação da Revista Com Ciência Ambiental, Cilene Victor, contextualiza a Rio + 20 e explica por que acredita que o discurso do marketing verde pode ser perigoso para o crescimento sustentável dos países.

Cilene Victor acredita que a Cúpula dos Povos, organizada pela sociedades civil e que ocorre paralelamente ao evento, é a "razão de ser da Rio+20".

Portal Aprendiz – Qual a importância de uma conferência como a Rio +20? Você acredita que ela tem sido levada a sério pelos países participantes e atingido suas metas?

Cilene Victor - Não, ela não está sendo levada a sério pelos países participantes, basta lembrar o que aconteceu com o Protocolo de Quioto e isso já é o suficiente para se chegar a esta conclusão. Vejo a Rio+20 como algo mais simbólico, uma tentativa de responder às pressões da opinião pública, de dizer que sustentabilidade está na agenda governamental. Não acredito que as metas serão atingidas e gostaria muito, de verdade, de está equivocada, pois precisamos do comprometimento dos nossos governos.

Portal Aprendiz – A crise econômica do bloco dos países mais ricos influencia, de certa forma, a abordagem das principais diretrizes da conferência?

Cilene VictorSim, e essa influência está associada à ordem de prioridade dos governos desses países. Até que ponto as nações mais ricas, ameaçadas por uma grande crise econômica, estão realmente dispostas a discutir sustentabilidade e a inserir nas suas agendas políticas a preocupação com mudanças climáticas, por exemplo? O Relatório Stern completou cinco anos e o seu efeito parece pífio. Ainda que tenha alguns pontos frágeis, esse documento de mais de 700 páginas discorre sobre os impactos que as mudanças climáticas poderão acarretar sobre a economia, a partir de uma projeção para os próximos 50 anos. E a questão parece ser esta, ninguém quer discutir o amanhã, mas o hoje, cuja importância parece limitar-se à questão econômica. Alguns especialistas veem uma luz no fim do túnel ao acreditarem que essa crise possa ser freada com o fortalecimento da chamada economia verde. Aí há um abismo significativo entre o real e o imaginado, mas já é um começo.

Portal Aprendiz – A Rio +20 aborda sete questões críticas: emprego, energia, cidades, alimentação, água, oceanos e desastres. Qual a sua opinião a respeito do posicionamento da conferência em relação a esses temas?

Cilene Victor – A escolha das sete questões críticas reflete exatamente o desafio que a conferência terá de enfrentar. Esses temas pedem uma abordagem transdisciplinar e isso sempre é desafiador, porque na prática, raras exceções, as abordagens são simplistas e isoladas. É impossível discutir a gestão de riscos de desastres e a construção de comunidades mais resistentes, por exemplo, sem rever o modelo de desenvolvimento e crescimento das cidades, o uso e ocupação do solo, as áreas ambientalmente vulneráveis etc. Um problema está desencadeando o outro e as soluções precisam ser integradas. Essa abordagem transdiciplinar demanda a criação de comitês interdisciplinares, preferencialmente locais, pois todos os problemas, ainda que afetem todo o mundo, se dão em uma dada localidade e aí gosto de resgatar um aforismo muito comum à época da Rio+92: “pensar globalmente e agir localmente”. Se conseguirmos isso, cujas fórmulas ainda não existem, mas estão sendo pensadas, daremos um grande passo para reverter o quadro global. O que mais me preocupa, no entanto, é vontade política e conhecimento técnico dos administradores municipais.

Portal Aprendiz – Os dois temas centrais da Rio +20 são “a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza” e “a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”. Qual a sua opinião a respeito da escolha desses temas e de como eles serão abordados?

Cilene Victor - Reflete exatamente aquilo que pode acontecer com a conferência: ser um grande evento midiático com poucos resultados práticos. A escolha dos temas pode ajudar a pautar os meios de comunicação, pois às vezes nos esquecemos da população brasileira que vive ainda na extrema pobreza. Não estamos em um concurso de poesia ou de monografias de conclusão de curso, então, buscar interface entre economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza é uma ousadia e tanto. Basta olharmos para os nossos exemplos. Temos estados brasileiros que têm investido em ações em prol de uma economia verde, em políticas de sustentabilidade, mas não conseguiram ainda dar uma resposta à pobreza extrema que os afetam há mais de um século. O meu questionamento é sobre a prática, como viabilizar, como permitir que essa interface dê a resposta que queremos?

Portal Aprendiz – O que o discurso da Economia Verde representa sobre a postura dos países em relação às questões ambientais?

Cilene Victor – Na maioria dos casos é o marketing verde, o greenwashing, pois muitas nações ainda não conseguiram nem colocar em prática as suas políticas de sustentabilidade, e, tampouco, fazer valer os tratados internacionais dos quais são signatárias. Diante da crise econômica, no entanto, alguns especialistas acreditam que a corrida por uma nova economia, que será verde, possa reverter esta situação, mas tudo ainda é muito novo e experimental, mas como gosto de dizer, já é um começo.

Portal Aprendiz – Há uma separação entre o posicionamento dos países desenvolvidos, emergentes e subdesenvolvidos?

Cilene Victor - Somente a posição dos países pobres, que têm enfrentado problemas de grande envergadura, como as guerras civis, a fome, a epidemia de doenças, entre outros, será diferente. Esses países, com certeza, vão cobrar respostas concretas, que possam, inclusive, reverter o seu cenário político, social e econômico. Já a posição dos países em desenvolvimento, com certeza, se confundirá com a dos países desenvolvidos, pois estão em constantes trocas de acusações e cobranças. Estados Unidos e União Europeia, por exemplo, cobram respostas, responsabilidades e compromissos da China e Índia, e esses dois devolvem a cobrança, em especial, quando discutem o modelo de consumo dos países desenvolvidos. Aqui podemos ter um jogo de empurra-empurra e prejudicar toda e qualquer negociação.

Portal Aprendiz – Qual a sua opinião a respeito do posicionamento do governo brasileiro nas questões ambientais? A bandeira levantada de um país sustentável condiz com a realidade?

Cilene Victor - Não posso dizer que o Brasil não esteja tentando fazer essa bandeira da sustentabilidade ser mais que um marketing verde, mas temos problemas muito pontuais, como a construção de grandes barragens, a demarcação de terras indígenas, a monocultura dominando e impactando biomas, o cerrado e a Amazônia. Se eu for listar os problemas que ainda estão longe de consenso, precisaria de um espaço infinito, mas posso dizer, como jornalista há 21 anos nesta área, que o Brasil avançou bastante e, ao menos, está mais disposto ao debate, ainda que tente o braço-de-ferro em alguns casos, como a construção de Belo Monte.

Portal Aprendiz – Quais são os pontos mais críticos do governo brasileiro no tratamento das questões ambientais? Nesse sentido, você acha que tem ocorrido um retrocesso ou avanço?

Cilene Victor - Houve um avanço, pois como disse antes, o governo brasileiro está mais disposto ao diálogo, mas tem questões que ainda revelam o ponto crítico do governo e duas delas são a demarcação de terras indígenas e a demanda energética, que faz o país acreditar na construção de grandes hidrelétricas. O ponto crítico é que prevalece a posição política, isoladamente, sobrepondo-se às outras abordagens, como a científica, a das comunidades tradicionais etc.

Portal Aprendiz: Organizada pela sociedade civil, a Cúpula dos Povos acontece paralelamente a Rio +20. Qual a importância desse evento e qual o seu principal desafio?

Cilene Victor - Ali estão a essência e a razão de ser da Rio+20, principalmente porque a organização da sociedade civil está a cargo de instituições, de ONGs e pessoas sérias, historicamente envolvidas e comprometidas com a temática. Conseguir reunir as diversas expressões de nossa sociedade em torno do mesmo tema é um grande feito e prova que a sociedade civil consegue se organizar e cobrar os compromissos assumidos na arena política. Os povos indígenas do Mato Grosso, por exemplo, representados pelas grandes lideranças indígenas do Xingu, estão se organizando para ter voz na Cúpula dos Povos e esse será um grande momento, pois várias etnias levarão os ecos de sua luta à imprensa mundial.


FONTE: Portal do Aprendiz

Marjorie Ribeiro - 27/04/12 - http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/04/27/rio-20-pode-ter-poucos-resultados-praticos/

ALUNA: Cristina Alonso / R00016

 

"O governo brasileiro não acredita na mudança climática", afirma Rubens Ricupero


Diplomata divulgou carta assinada por ambientalistas que critica postura brasileira na condução da Rio+20. Conferência da ONU, afirmam, corre o risco de ser irrelevante e representar um retrocesso

Marco Túlio Pires
Aquecimento global(Thinkstock)
"Não é pelo amor às baleias ou pássaros que queremos preservar o planeta. Uma economia predatória, que gasta sem limite os recursos naturais, destroi as bases do que se entende por uma economia sustentável."
José Goldemberg, físico e ex-secretário do Meio Ambiente
A Rio+20 corre o risco de ser irrelevante e representar um retrocesso nas discussões sobre o desenvolvimento sustentável. É o que afirma um documento lançado nesta quarta-feira, em São Paulo, pelo fórum de ex-ministros do Meio Ambiente e assinado por diversos ambientalistas. "O governo não acredita na mudança climática", disse o diplomata Rubens Ricupero, ex-ministro do Meio Ambiente (1993-1994) e principal articulador do documento. "Tenho dúvidas de que alguém do governo brasileiro, à exceção da ministra do Meio Ambiente, tenha lido o relatório da ONU sobre as mudanças do clima."

A carta publicada nesta quarta-feira afirma que a atual posição do governo brasileiro diminui a importância do meio ambiente na Rio+20, inviabilizando qualquer discussão sobre o desenvolvimento sustentável. "Voltaremos a um ponto anterior à Rio 92", disse a ex-senadora Marina Silva, uma das signatárias do documento. Uma versão preliminar das proposições foi entregue ao vice-presidente, Michel Temer, e a versão final será encaminhada à presidente Dilma Rousseff.

Um dos pontos mais criticados pelos especialistas é a falta de um plano de medidas práticas que permitam a transição para uma economia de 'baixo carbono'. Uma economia de baixo carbono é aquela que usa fontes de energia renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica. "Emite o mínimo de gás carbônico e outras substâncias que aceleram o efeito estufa", disse Ricupero.

O documento afirma que exceto no caso dos favorecimentos a aparelhos da linha branca em 2008, como geladeiras, fogões e máquinas de lavar, de maior economia de energia, o Brasil praticamente ignorou a questão climática nos pacotes de estímulos adotados desde então. "As políticas econômicas e industriais devem ser coerentes com a transição para uma economia de baixo carbono", defende o documento.

Na opinião dos ambientalistas que assinam a carta, isso ocorre porque há um atraso na implementação e na divulgação de planos previstos na Política Nacional de Mudanças do Clima, estabelecida em dezembro de 2009. As medidas seriam capazes de coordenar as políticas climáticas, industriais e de transporte de maneira integrada.

Destaque ao ambiente — Os que assinam a carta também criticam a possibilidade da Rio+20 não dar o devido destaque para a questão ambiental, "a mais importante", dizem. Para eles, a degradação do meio ambiente impede o desenvolvimento econômico e o social. "Não é possível falar de desenvolvimento sustentável sem resolver a questão do meio ambiente", disse Ricupero.

O governo brasileiro, por outro lado, defende que a conferência trate igualmente dos problemas sociais, econômicos e ambientais. A justificativa para não dar destaque às questões climáticas, por exemplo, seria a existência de uma conferência específica para isso (a próxima será em novembro, no Qatar).

"Se não discutirmos com ênfase os problemas ambientais na Rio+20 voltaremos a um ponto anterior à Rio 92 - seria um retrocesso", disse Marina Silva, ministra de 2003 a 2008. "Se destruirmos as fontes de onde tirarmos energia renovável, o social e o econômico estão condenados", disse José Goldemberg, físico e secretário do Meio Ambiente durante o governo Collor.

Pragmatismo —
Goldemberg defende uma visão pragmática de proteção ao meio ambiente. "Não é pelo amor às baleias ou pássaros que queremos preservar o planeta", ponderou. "Uma economia predatória, que gasta sem limite os recursos naturais, destroi as bases do que se entende por uma economia sustentável."
O físico afirma que o Brasil poderia se sair bem naturalmente, dado a quantidade de recursos naturais à disposição do país e de sua matriz energética renovável.

De acordo com Ricupero, a intenção não é ser partidário. "Ficamos decepcionados com o posicionamento oficial do Brasil na Rio+20 e oferecemos uma nova visão, livre de partidos", disse.

sábado, 28 de abril de 2012

ONU cria rede social para discutir temas da Rio+20.

Plataforma digital funcionará como fórum e poderá reunir 400.000 pessoas ao redor do mundo. Melhores recomendações serão levadas para a conferência.

 

A Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o governo brasileiro, vai lançar na próxima segunda-feira (16) uma espécie de rede social para discutir desenvolvimento sustentável. As melhores propostas serão levadas à Rio+20, conferência da ONU que ocorre em junho, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo negociador chefe do governo brasileiro na Rio+20, o embaixador André Correa do Lago, em encontro com jornalistas em São Paulo.

A plataforma eletrônica reunirá, inicialmente, 27 universidades (nove brasileiras, nove em países desenvolvidos e nove em países em desenvolvimento), com capacidade para 400.000 pessoas. A nova plataforma, chamada Rio +20 Dialogues (Diálogos da Rio +20), é uma estratégia da ONU para chamar a atenção para dez temas principais do desenvolvimento sustentável, como oceanos, energia, água e nutrição. Quem quiser participar, deve pedir um convite na página inicial do serviço.  

De acordo com Corrêa do Lago, o fórum eletrônico vai eleger três recomendações para cada um dos temas a partir de maio. "As recomendações mais votadas serão a base para a discussão entre representantes da sociedade durante a Rio +20", diz. Em seguida, as questões serão encaminhadas para os chefes de estado, nos três dias finais da conferência.

A nova rede está disponível em inglês e deve ser traduzida, até o dia 16, para espanhol, francês e português. "Tudo o que for discutido dentro do fórum será traduzido para 40 línguas", explica o embaixador brasileiro."Estamos tentando usar a tecnologia para fazer com que a discussão sobre a Rio +20 chegue aos lugares mais distantes do planeta", diz Corrêa do Lago. "E esperamos que o exercício tenha continuidade após a conferência".
Brasil recebe 40 diplomatas - Correa do Lago também informou hoje que o governo brasileiro vai receber nas próximas quinta e sexta-feira (12 e 13), no Rio de Janeiro, 40 diplomatas de países que participarão da Rio +20. O encontro ocorrerá a portas fechadas no Palácio do Itamaraty, na capital fluminense. De acordo com o embaixador, o Brasil quer intensificar sua atuação como país anfitrião da Rio+20. "Queremos entender os principais impasses nas negociações que antecedem a conferência."

Revista Veja do dia:10/04/2012
Elisangela Ferreira / R00011

Consumo diário tem o poder de definir os rumos do planeta.

Líderes globais, pesquisadores e economistas tentam conciliar a expansão da classe média à necessidade de estabelecer padrões de consumo menos agressivos ao meio ambiente.

 De alimentos a computadores, de maquiagem a automóveis, os produtos que a humanidade consome vêm moldando o planeta. A economia que move o mundo também pode destruí-lo. Para ambientalistas, economistas, cientistas e líderes globais, essa é uma equação complexa sobre a mesa, agravada pela expansão das novas classes médias: como convencer um imenso contingente de novos compradores a abrir mão do conforto, ou pensar antes de consumir, em um cenário de renda reforçada e acesso mais fácil ao crédito?

A forma como o mundo consome e vai consumir nos próximos anos é um dos embates às vésperas da Rio+20. No momento, duas correntes se opõem. Brasil e países emergentes defendem a busca por soluções que não reduzam a inclusão social, que não privem a classe ascendente de bens de que, até o momento, as nações desenvolvidas puderam desfrutar. Na União Europeia, domina a corrente que recomenda duramente a restrição ao uso de recursos naturais, de forma a reduzir o consumo.

Independentemente do grau de envolvimento com a discussão, cada indivíduo economicamente ativo pode interferir decisivamente nos rumos do planeta através de sua forma de decidir. As opções vão desde a escolha de aparelhos que gastam menos energia – nesse caso, também uma opção econômica – à preferência por itens de marcas que respeitem o meio ambiente. O conceito é fácil de entender. O difícil é levar o consumidor a decidir não apenas em função do preço. 

 O relatório O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente ao Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a RSE (responsabilidade social empresarial), feito desde 2000, acompanha a evolução do padrão de consumo brasileiro. A última edição, de 2010, traz a seguinte conclusão: “Nesse contexto de festa do consumo, em especial incorporando segmentos historicamente excluídos ou com limitado acesso ao mercado, é difícil imaginar que os novos consumidores assumam comportamentos conscientes, assim como que maiores parcelas dos antigos consumidores o façam”. 

Matéria da Revista  Veja do dia:22/04/2012.

Elisangela Ferreira - R00011

 

Rio +20: Mais de 135 autoridades confirmam presença na Conferência


O presidente Barack Obama já revelou que não poderá vir devido aos compromissos de campanha

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que a Rio+20 contará com a presença de mais de 135 chefes de Estado. Segundo a ONU, o texto-base da conferência identificou 26 áreas estratégicas de ação, incluindo água, energia, alimentos, geração de empregos, cidades, produções sustentáveis, erradicação da pobreza, turismo, transporte, mudanças climáticas, entre outras.

 O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, já adiantou à presidente Dilma Rousseff, que não poderá comparecer a Rio+20 devido aos compromissos de sua campanha eleitoral.

As negociações sobre o documento oficial que será debatido na Rio+20 foram retomadas ontem (23) em Nova York. As primeiras versões do Rascunho Zero, foram muito criticadas por ambientalistas, que chamam o texto de “pouco ambicioso”. Para o secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, é preciso fazer com que a conferência tenha resultados reais. “Estou muito otimista de que as negociações e a Rio+20 serão um sucesso” disse.

O Rascunho Zero, que contém 19 páginas, foi elaborado em janeiro partindo de seis mil páginas de sugestões de governos, ONGs, empresas, universidades etc. em março, aconteceu uma nova negociação, onde o documento sofreu alteração passando a ter mais de 200 páginas. De acordo com as últimas informações, o documento final da Rio+20 será finalizado no Rio de Janeiro, entre os dias13 e 14 de junho. A conferência acontecerá no Rio Centro, entre os dias 20 e 22 de junho.
Eduardo Paes pretende decretar feriado durante a Rio+20
O prefeito Eduardo Paes encaminhará à Câmara dos Vereadores o pedido para que seja decretado feriado e ponto facultativo no município durante a realização da Rio +20. Segundo o prefeito, este é um pedido da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que tem por objetivo reduzir os transtornos no trânsito para a população.

"Inevitavelmente, transtornos acontecerão aos bloqueios no trânsito para deslocamento de autoridades", disse Paes.


Em reunião, o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, juntamente com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, da Casa Civil Gleisi Hoffmann e o chefe da Comissão Nacional da Rio +20, Luiz Figueiredo, discutiram sobre diversas ações como a segurança que envolvem o evento. Sendo uma das questões primordiais das forças armadas brasileiras junto com as polícias Militar e Civil do Estado do Rio de Janeiro.






FONTE: http://www.euleionn.com.br/noticias/energia-alternativa/rio-20-mais-de-135-autoridades-confirmam-presenca-na-conferencia

ALUNA: Cristina Alonso / R00016

Prefeito quer feriado escolar para Rio+20

RIO - O prefeito Eduardo Paes vai encaminhar à Câmara dos Vereadores um projeto de lei determinando que seja feriado escolar na cidade durante a Rio + 20 (conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável), nos dias 20, 21 e 22 de junho. Paes confirmou que assinou decreto estabelecendo ponto facultativo durante o evento nas repartições federais, estaduais e municipais, conforme antecipou ontem a Coluna de Ancelmo Gois. Com o decreto, as escolas públicas não terão aulas no período. O objetivo da mensagem enviada pelo prefeito ao Legislativo é estender a medida a toda a rede de ensino, como escolas e faculdades privadas.
Durante o Pan, menos 1,7 milhão de pessoas nas ruas
A expectativa da medida, que atende a um pedido da ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, é evitar maiores transtornos no trânsito com a adoção do ponto facultativo. Como a frota do Rio é grande, com cerca de 2,5 milhões de veículos, há uma preocupação de se facilitar o deslocamento de comboios de autoridades e delegações durante o evento. Durante a Rio + 20, a cidade receberá chefes de Estado que vão participar da reunião de cúpula, que contará com a presença de delegações de 193 países e cerca de 50 mil participantes.
O congestionamento também foi uma preocupação durante a organização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007. Para driblar o problema, o então prefeito César Maia programou os jogos para a segunda quinzena de julho, quando escolas e faculdades estavam fechadas. A decisão facilitou os deslocamentos, retirando da circulação nas ruas cerca de 1,7 milhão de pessoas.





FONTE: Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio20/prefeito-quer-feriado-escolar-para-rio20-4738894#ixzz1tO5V6dOG
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ALUNA:Cristina Alonso / R00016

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Meio & Mensagem lança comitê pela Rio+20

Convocados pelo grupo, anunciantes, agências, veículos e entidades querem tornar objetivos da conferência mais conhecidos pela população.

 Faltam 153 dias para o início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, mas o que será discutido antes, durante e após os três dias de evento ainda não está na pauta da mídia brasileira e muito menos na boca do povo.

 O primeiro desafio é tornar a Rio+20 conhecida pela sociedade civil. O segundo é o que será feito no evento em si, porque não se trata apenas de três dias, mas sim de uma série de eventos prévios e decorrentes. Um terceiro desafio é repercutir na imprensa os temas que serão discutidos”, afirma José Carlos de Salles Gomes Neto, presidente do Grupo Meio & Mensagem.

As discussões chegaram a alguns consensos, dentre eles de que é preciso fazer comunicação publicitária, além de aproximação da imprensa aos temas que serão discutidos no evento. Algumas iniciativas já estão em execução. Uma delas envolve o capítulo do Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP), que coordena uma campanha publicitária para divulgar o evento, com criação de Binder, Agência3 e NBS. A ideia é exibir as peças, bem como cases de sustentabilidade já durante o V Congresso de Publicidade, que ocorre entre 28 e 30 de maio.

Será que o a população está mesmo interessada neste evento?

Todos os meios e veículos estão se aproveitando disso para se promoverem ou até mostrarem que estão participando ativamente,porém o que vemos são em grande número leigos que não sabe do que se trata ou se quer ainda ouviu falar.

Postado por: Elisangela Ferreira / R00011

Fonte: Meio & Mensagem.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ética e Responsabilidade nas Empresas e Rio + 20.

A competição no mercado de consumo é fato notório no cenário mundial, fruto do modelo capitalista que prega a maximização de lucros e resultados. Nunca se produziu e se consumiu tanto.
Para atrair os consumidores, as empresas, cada vez mais, procuram agregar valores aos seus produtos e/ou serviços, como forma de criar diferenciais competitivos e alcançar maiores fatias no mercado.
Entre os valores mais comuns podem ser citadas a qualidade, segurança e a comodidade, características que fazem os consumidores identificarem, rapidamente, uma marca específica.
Atualmente, entretanto, muitas empresas estão associando os valores éticos às suas marcas. Não que a ética estivesse ausente no ambiente empresarial, mas é inegável que sempre ocupou uma posição secundária, em razão, sobretudo, do sistema capitalista.

De fato, a defesa dos valores éticos nos ambientes empresariais sugeria, no passado, a falsa idéia de que haveria redução nos lucros, o que a renegou a uma posição meramente coadjuvante.
Certamente, o valor ético que mais vem sendo associado às marcas das empresas, como forma de criar um diferencial competitivo, é o desenvolvimento de programas de responsabilidade social.

Mas afinal, o que é a responsabilidade social?
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social traz o seguinte conceito:
"Responsabilidade social empresarial é uma forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, Governo e meio ambiente) e conseguir incorporá-los ao planejamento de suas atividades, buscando atender às demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários".
 De maneira bem simples, pode-se dizer que "empresa socialmente responsável" é aquela que tem os interesses da comunidade incorporados em seus negócios.

 “É esperada a participação de uma parcela importante de líderes empresariais e governamentais na Conferência Ethos, o que pode favorecer um alinhamento das demandas e idéias da sociedade brasileira para a Rio+20. O Ethos tem o potencial de contribuir para a priorização das decisões que serão tomadas naquele evento”, diz Antônio Farinha, da Roland Berger.

A responsabilidade social, por sua vez, está direcionada para os negócios da empresa, que, culturalmente, desenvolve seus planejamentos e traça seus objetivos buscando atender aos interesses dos acionistas, clientes, fornecedores, funcionários, ou seja, todos aqueles que se relacionam, direta ou indiretamente, com os negócios da organização.

Com efeito, os programas de responsabilidade social geram valor à marca da empresa, de maneira que os consumidores dispõem-se a pagar um pouco mais pelo produto e receber, em troca, o valor agregado.
Pode-se ressaltar, ainda, que empresas socialmente responsáveis possuem uma longevidade maior no mercado, além de conseguirem, com maior facilidade, recrutar e manter talentos.
É importante ressaltar que, para que haja um retorno sólido dos investimentos, a realização de programas de responsabilidade social deve ser uma prática inserida na cultura da organização, com a inserção dos valores éticos na missão da empresa. É também essencial que tais valores sejam devidamente transmitidos aos funcionários para que a cultura seja difundida e a organização sofra um processo de valorização e admiração internas.

Elisangela Ferreira / R00011
Fonte: Rh.com.br e Instituto Ethos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

RIO+20=SUSTENTABILIDADE




Em junho de 2012, o Brasil sediará uma das maiores conferências mundiais, que tem por objetivo desnaturalizar os olhos do mundo para focarmos em um futuro mais sustentável.
A ONU promoverá a discussão com intuito de transformar o planeta em um lugar melhor para viver, incluindo as futuras gerações, fortalecendo  assim novos hábitos sustentáveis.
Mas não podemos deixar de mencionar o quanto é fundamental incluir a sustentabilidade nos meios corporativos concentrando projetos para o público interno das empresas.
Trazer para as organizações algumas pautas que serão discutidas durante o evento,poderá beneficiar e orientar os colaboradores mudando talvez o padrão de consumo e trazendo um desenvolvimento sustentável corporativo.
O RH poderá atuar buscando melhorar as condições de trabalho, propondo alternativas e capacitar os colaboradores , de forma que compartilhem com outras pessoas para que possam fazer o mesmo.
O profissional de RH deve buscar para organização noções de responsabilidade social empresarial para que as empresas tragam benefícios para sociedade,propiciando a realização profissional,promovendo benefícios para os parceiros e para o meio ambiente e trazer retorno para os investidores.


Postado por Janete de Souza

Fonte:planetasustentavel.abril.com/br
www.ethos.org.br


Grupo:14


Integrantes:Claudenice Galdino Rodrigues A00066
                 Cristina Lúcia dos Santos Alonso R00016
                 Elisangela Ferreira da Silva R00011
                 Elisangela Gomes de Sousa Dantas R00020
                 Grace Kelly dos Santos Correa R00004
                 Janete de Souza R00001


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Propostas para a Conferência Rio + 20: temas para aprofundamento do diálogo social”

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social (CDES), em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, promove nesta terça-feira (22/11) o Seminário “Propostas para a Conferência Rio + 20: temas para aprofundamento do diálogo social”. No evento, serão discutidas as contribuições dos poderes da República e da sociedade civil brasileira para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20). Além disso, serão definidos e debatidos temas relevantes a serem aprofundados pela Articulação do Acordo sobre Desenvolvimento Sustentável no período que antecede à Conferência (dezembro de 2011 a maio de 2012).
A abertura do evento contará com a participação dos ministros Moreira Franco (Secretaria de Assuntos Estratégicos), secretário executivo do CDES; e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral); além de Luiz Pinguelli Rosa, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas da Presidência da República; e do conselheiro do CDES Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Acordo sobre o Desenvolvimento Sustentável.
No Painel 1, as perspectivas dos poderes da República serão apresentadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Herman Benjamin (Judiciário); pelo senador Cristovam Buarque, presidente da Subcomissão Permanente de Acompanhamento da Rio +20 e do Regime Internacional sobre Mudanças Climáticas do Senado Federal (Legislativo); e pelo embaixador do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo (Executivo).
O Painel 2, que abordará a visão da sociedade civil, terá a participação de representantes das seguintes entidades, signatárias do Acordo sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20 e integrantes da Comissão Nacional que organiza a Rio +20: Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social; Confederação Nacional da Indústria (CNI); Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20; Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS); Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); e Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Histórico – O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social começou a debater o tema desenvolvimento sustentável em 2010, quando participou de uma reunião com o Ministério das Relações Exteriores, para tratar da participação brasileira na Conferência Rio+20. Após uma série de reuniões nacionais e de cooperação internacional com outros conselhos e instituições similares, o processo de debate sobre desenvolvimento sustentável articulado pelo Conselho com várias instituições da sociedade civil resultou em um documento intitulado Acordo sobre o Desenvolvimento Sustentável. Esse Acordo foi assinado pelo CDES e por outras 72 instituições da sociedade civil no intuito de estabelecer posicionamento comum que possa não só auxiliar o governo brasileiro para Conferência, mas cooperar com o estabelecimento de compromisso político com o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente.
Aluna: Elisangela Ferreira / R00011
 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Claudenice A00066: RIO + 20

"As comunidades pacificadas da Cidade de Deus, do Complexo do Alemão, do Vidigal, do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo, do Chapéu-Mangueira/Babilônia e da Rocinha foram convidadas pelo Governo do Estado para participar da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, que acontece em junho. Os representantes dessas comunidades apresentarão os projetos de desenvolvimento sustentável, educacional e social, praticados em suas regiões. A ideia é que toda a população carioca se envolva com os temas tratados na conferência."

Reportagem retirada do jornal: RJsports (distribuição gratuita METRÔRIO); Coluna "Torcendo pelo Rio"; p.10; Rio de janeiro, 4 de abril de 2012.


Claudenice A00066: Com gestos simples e cada um fazendo sua parte, deixaremos um mundo melhor para nossos filhos, netos, etc...




terça-feira, 3 de abril de 2012

Autoridade autogestionada com as favelas para as cúpulas dos povos Rio + 20.

Objetivo


O objetivo da atividade proposta é mostrar a sociedade, através dos vídeos, práticas sustentáveis nas favelas cariocas e a necessidade dos serviços públicos nas mesmas, gerando um processo de conscientização de que a favela tem valores positivos e faz parte da cidade.

 Justificativa

As favelas cariocas são consequência da própria história do Brasil, desde do século XIX até os dias de hoje. Fatos fundamentais marcam o seu surgimento e crescimento: no séc XIX a decadência da produção cafeeira no Vale do Paraíba, a abolição da escravidão e o início do desenvolvimento do processo industrial; em 1940 o processo de industrialização da era Vargas que atraiu centenas de migrantes para a capital; e na década de 1970 o crescimento econômico durante a o Regime Militar, que provocou um processo de êxodo rural de trabalhadores dos estados mais pobres do Brasil em direção a regiões mais ricas. Em nenhum destes momentos houve uma tentativa politica, como houve em fases semelhantes da história norte-americana e europeia, para atender a demanda por moradia ou terra da população, e por isso no Brasil se estabeleceram em favelas.

O Rio de Janeiro é a cidade com o maior número de pessoas morando em favelas, com 1.393.314 habitantes (22% da população total), há cada 100 mil cariocas, 22.160 estão em favelas. O que demonstra que as políticas públicas habitacionais implementadas em todo este período estão muito longe de atender as reais necessidades da população carioca.

Dado a este número podemos deduzir que os “favelados” são em sua grande maioria os trabalhadores que prestam inúmeros serviços essenciais para a edificação, o funcionamento e a vida da Cidade do Rio. Neste sentido, não é aceitável que 22% da população carioca continue vivendo sob o estigma de “favelado”, esta percepção dos moradores das favelas alimenta uma mentalidade anti democrática, limitada e limitante que não considera todos os habitantes da cidade cidadãos plenos. A cidade partida favela/asfalto cria a naturalização de que existem duas cidades, mas a cidade é uma só.

Atividade: Lançamento dos Vídeos “Favela Como Modelo Sustentável” e “Favela Faz Parte” seguido de debate com lideranças de diversas favelas do Rio de Janeiro.


 A proposta da ONG ComCat para a Rio+20 é lançar dois vídeos que serão realizados em conjunto às lideranças das favelas do Rio, a partir de dois temas: favela e sustentabilidade, e a inclusão das favelas no tecido urbano da Cidade do Rio de Janeiro.



1- O tema da sustentabilidade será abordado no vídeo “Favela Como Modelo Sustentável”, onde será mostrado o que a sociedade como um todo poderia aprender com as favelas em termos de viver de forma sustentável.

 De um modo geral, encontramos nas favelas algumas boas práticas em termos de sustentabilidade surgidas de forma orgânica, devido as necessidades dos moradores. São elas: a busca de moradia perto do trabalho, razão pela qual várias favelas surgiram; as ruas são para pedestres e não para carros, a população usa mais bicicletas e transportes coletivos; as populações das favelas demonstram um o senso de coletividade e de solidariedade mais desenvolvido do que entre os moradores das classes médias e altas, vale lembrar que em tempos de mudanças climáticas a solidariedade e fundamental; e por fim a utilização do comércio local.


2. O tema da inclusão das favelas no tecido urbano da Cidade do Rio de Janeiro será abordado no vídeo “Favela Faz Parte”, neste vídeo será posto em questão a falta dos serviços públicos referentes a infra estrutura e ao meio ambiente nas favelas, serviços esses que estão presentes em outras partes da cidade. Sendo eles: serviço de esgoto, coleta de lixo, arborização e áreas de lazer.


 Os vídeos serão roteirizados e produzidos pela equipe da ComCat em conjunto com as lideranças comunitárias envolvidas. Já estamos preparando uma chamada para as lideranças das comunidades da nossa rede que queiram participar.
 


Regiões
Vínculos Comunidades catalisadoras

Elisangela Ferreira / R00011.

A caminho da Rio + 20.

A próxima Cúpula da Terra Rio+20 – oficialmente designada como Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – acontecerá de 20 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, Brasil. Tal encontro é uma nova tentativa das Nações Unidas, neste início do milênio, para progredir em relação ao compromisso dos Estados e da comunidade mundial com as grandes mudanças deste século XXI. Acontece vinte anos depois da primeira cúpula histórica de Rio de Janeiro, em 1992, e dez anos depois do encontro de Johanesburgo, em 2002.

 O chamado das Nações Unidas é ambicioso. Propõe aos Estados, a sociedade civil e aos cidadãos, estabelecer “os alicerces de um mundo de prosperidade, paz e sustentabilidade”, apontando três temas centrais: 1. Reforçar os compromissos políticos em favor do desenvolvimento sustentável; 2. Expor um resumo dos avanços e dificuldades associados à sua implementação; 3. Analisar as respostas aos novos desafios emergentes das sociedades. Duas questões, estreitamente ligadas, colocam-se no alvo da cúpula: 1. uma economia verde em prol da sustentabilidade e da erradicação da pobreza; 2. a criação de um marco institucional para o desenvolvimento sustentável.

R io+20 é uma nova etapa no itinerário de uma comunidade mundial emergente. É fundamental não enxergar a Cúpula, como aconteceu em Copenhague, como um momento decisivo para a humanidade, como um tudo ou nada onde o destino do planeta está em jogo em uns dias apenas. De fato, os processos de negociação internacional estão estagnados há mais de dez anos, seja em relação às negociações comerciais, com a paralisação do ciclo de Doha, ou as negociações climáticas após o fracasso de Copenhague, ou ainda, perante a incapacidade de reformar profundamente o sistema das Nações Unidas concebido após a segunda guerra mundial. Só o G20 pode parecer hoje um reconhecimento tímido e ambíguo do fato que os países mais ricos se empossaram como diretores do mundo, pela necessidade de um governo mundial multipolar.

 Todavia, Rio+20 deve representar um passo à frente. Não poderá haver gestão eficaz das interdependências, conforme as necessidades, sem uma ampla convergência e um diálogo real entre todos os Povos e cidadãos do planeta, sem abandonos de soberania dos Estados, sem fundamento coletivo dos alicerces de um governo mundial legítimo, democrático e eficaz. Tudo isso supõe, pela frente, a consciência de um destino comum e a formação progressiva de uma comunidade mundial, em processo de aprendizagem de auto-descobrimento e autogestão, firmando as identidades locais e regionais. Esse gigantesco canteiro de obras, de longa duração, só está no início.

Chegou a hora na qual a sociedade civil não pode se limitar a protestos numa cúpula oposta. A mesma precisa traçar uma estratégia de mudança, com perspectivas claras e fortes, organizadas em volta de um reduzido número de grandes mudanças que tenham sido identificadas coletivamente. Nem a soma de centenas de problemas, todos reais mais inconexos, nem a procura de um bode expiatório e de uma causa única, como a « globalização », nova transfiguração do « capitalismo », atendem essa necessidade estratégica.

Idealmente, a cúpula de Rio+20 pode gerar uma visão multicultural das bases éticas e políticas capazes de transformar a arquitetura da liderança mundial. É imperativo que as partes que participam no processo representem as diversas sociedades, que a maioria não fique mais uma vez na posição de espectador impotente. Por isso, Rio+20 deve ser preparado com antecipação. É importante, em primeiro lugar, entender bem a natureza dos desafios, como a cúpula se desenvolverá, e antecipar bem o que acontecerá depois.


Referência: Portal Rio + 20 Construindo a Cúpula dos Povos Rio + 20.
Aluna: Elisangela Ferreira / R00011.

VII Fórum brasileiro de educação ambiental













28 Dezembro 2011

O Fórum Brasileiro de Educação Ambiental é o mais importante evento da Educação Ambiental no país. A sua sétima edição acontece em Salvador, Bahia, entre os dias 28 e 31 de março de 2012 com o tema Educação Ambiental: Rumo a Rio+20 e às Sociedades Sustentáveis.

A principal base do VII FÓRUM Brasileiro de Educação Ambiental é a reunião dos educadores ambientais que compõem a Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) e seu fortalecimento.

O Fórum incentiva e difunde a cultura de organização em padrão rede, proporcionando experiências e conhecimentos que fortaleçam sua compreensão e prática. Ao mesmo tempo em que apresenta o campo da Educação Ambiental para novos militantes e educadores, incentiva a reflexão crítica para aqueles que nele atuam a partir da sociedade civil, do mercado e do Estado.

O Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é o documento de princípios da REBEA e inspira a ação dos educadores ambientais articulados em rede. Avaliar sua inserção na educação ambiental brasileira é um dos objetivos centrais do VII Fórum, assim como contribuir para avaliação e fortalecimento da Política Nacional de Educação Ambiental.

Os temas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO+20 – economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a governança global internacional para o desenvolvimento sustentável – serão exaustivamente debatidos no dia 30 de março.

As apresentações de pesquisas e de experiências em Educação Ambiental, junto com as vivências criam oportunidades de diálogos e de expressão da diversidade.

A ampla programação construída nas dimensões “ambiental, social, cultural, econômica e visão de mundo”, como formato de mesas redondas, fóruns, rodas de conversa, openspace, café social, minicursos, painéis, oficinas, jornadas temáticas, encontros paralelos, trilha da vida, atividades culturais, vídeos no Ecocine, poesias, artes, danças e com a produção de documentos que serão referência para atuação no campo socioambiental.

Com esta ampla abordagem, contemplando diversos segmentos da sociedade brasileira, o Fórum oferece espaço de grande visibilidade e disseminação da imagem institucional dos participantes, provocando impactos positivos e concretos.

Matriz Conceitual

O tema central é Educação Ambiental: Rumo às Sociedades Sustentáveis. A concepção pedagógica do evento integra a abordagem dos oito níveis de sustentabilidade, os três eixos definidos para o evento – Rio+20, Tratado de Educação para Sociedades Sustentáveis, Educadores ambientais em rede – e os objetivos permanentes do Fórum.

Os oito níveis de sustentabilidade: uma visão integradora das sociedades humanas

Os oito níveis de sustentabilidade compõem um conjunto de conceitos desenvolvidos a partir das experiências das Ecovilas, sistema de vida comunitário implantado em Findhorn, na Escócia, em 1962 e adotado por cerca de 15 mil localidades rurais no mundo.

Os eixos temáticos

Os três eixos do VII Fórum foram definidos na sessão final do VI Fórum no Rio de Janeiro. Na concepção do evento eles foram desenvolvidos para responder as seguintes perguntas:

·         1) Educadores ambientais em rede: COMO PODEMOS FORTALECER O PROTAGONISMO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM REDE, DIANTE DAS POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE?

·         2) RIO + 20: COMO A EDUCAÇÃO AMBIENTAL PODE CONTRIBUIR PARA OS EIXOS DA RIO + 20: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a governança global internacional para o desenvolvimento sustentável.

·         3) Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global: COMO O TRATADO ESTÁ PRESENTE ATUALMENTE NA AÇÃO DO EDUCADOR AMBIENTAL BRASILEIRO?

Educadores ambientais em rede é um eixo permanente dos eventos e está relacionada aos objetivos da REBEA de divulgar e fortalecer o protagonismo em rede dos educadores ambientais. Está desenvolvido na programação do evento na concepção metodológica das atividades: openspace, café social, rodas de conversa, design participativo do projeto do evento, comunicação colaborativa, ambientação do espaço e disseminação viral.

O Encontro da REBEA, no dia 28 de março, será organizado com a técnica de café social que favorece conversações horizontalizadas e seus temas serão levantados de forma colaborativa por meio da ferramenta Opine no VII Fórum, A própria cobertura e divulgação do evento conciliam formas tradicionais da produção jornalística e da assessoria de imprensa com a produção colaborativa amadora no site www.midiasocialrebea.org.br e a disseminação viral na mídia social (Facebook, Twiter, Orkut entre outros canais).

A ambientação do espaço do evento e a estrutura da programação estão direcionadas a favorecer os espaços de convivência e compartilhamento, fortalecendo desta forma as conexões entre os educadores ambientais.

O Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é o documento de princípios da REBEA e inspira a ação dos educadores ambientais articulados em rede. Está presente no evento como tema focal do dia 29 de março, quando acontecerá a Jornada do Tratado de Educação Ambiental. A sessão de painéis do evento terá como foco o Tratado e as pesquisas e projetos apresentados deverão responder a seguinte pergunta: Como os princípios do Tratado estão presentes no projeto ou pesquisa que desenvolvo?

A RIO + 20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável tem como temas: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a governança global internacional para o desenvolvimento sustentável. No VII Fórum o tema será desenvolvido no dia 30 de março. A programação está sendo elaborada em parceria com o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio + 20 e deverá abranger a apresentação da Conferência, seus dois eixos e as contribuições de alguns do eventos preparatórios. Durante a noite, haverá a apresentação de temas relacionados aos eixos da Conferência e o levantamento das contribuições da Educação Ambiental Brasileira para os mesmos.


27/03/2012 às 23:20
Cristina Alonso
Recursos Humanos